Reforma de Escritório em Hangzhou / Daipu Architects

Curadoria de ArchDaily

Arquitetos: Daipu Architects
Área: 640 m²
Ano: 2013

Descrição enviada pela equipe de projeto. Esta reforma de escritório está localizada no oeste do campo Ba Gua, Hangzhou, China. O local possui excelente paisagem; no entanto, o antigo edifício era escuro e sombrio. A estrutura existente tinha um pé direito de 3,3m no térreo, e a altura livre abaixo da viga é de apenas 2,6m, o que é depreciativo para um escritório aberto. A altura do segundo era boa, no entanto, não tinha ligação suficiente com o piso térreo. O layout da estrutura antiga não apresentava a vantagem de se ter um double-deck.

Assim, a primeira consideração foi a de construir uma conexão entre dois pisos, a conexão não somente no aspecto do espaço físico, mas também na percepção psicológica das pessoas que trabalham aqui. As pessoas que estarão trabalhando no andar de baixo ou de cima poderão sentir a existência da outra parte de colegas, para assim criar um ambiente de trabalho em equipe.

Reforma de Escritório em Hangzhou / Daipu Architects - Imagem 8 de 26 — © Xia Zhi

Muitas tentativas foram feitas. E, finalmente, o Pavilhão de Barcelona de Mies van der Rohe e as obras de pintura de Giorgio Morandi dão a base necessária. O trabalho de Mies inspirou para o projeto 2d, enquanto as abordagens de Morandi foram bons exemplos para buscar soluções em 3 dimensões. Nos últimos trabalhos de Morandi, as relações entre o objeto principal e o fundo e as suas relações de cor foram se tornando assimiladas e simplificadas; os limites de muitos objetos incorporados ao fundo podem ser vistos em muitas de suas obras.

A abordagem é, se tomarmos os móveis como o objeto, tendo os componentes estruturais como as paredes e escadas como a tela, em seguida, o objeto (mobiliário) é incorporado a tela (estrutura) e ele pode facilmente passar a percepção de que está flutuando, já que o mobiliário é o item mais conectado as pessoas do local. O espaço no andar superior está agora ligado ao espaço no andar inferior, devido esse efeito assimilado aconteceu a ligação entre a estrutura do edifício e o mobiliário. A fim de implicar o conceito e trabalho do espaço com a atmosfera, algumas obras de pinturas de Morandi foram redesenhadas e colocadas em alguns cantos particulares.

Não há qualquer parede divisória regular (parede de gesso ou parede de tijolo). A nova partição é composta de um gabinete muito leve e painel de policarbonato semi-transparente de 1 cm. Os móveis, escadas, corrimãos e de balcão do bar se somam para constituir o sistema de partição.

O sistema de partição pré-fabricado evitou os gastos do trabalho in loco, e também evitou a operação molhada enquanto economizava tempo. O sistema de partição, como parte mais importante da construção, foi feito em uma fábrica de móveis que possui equipamentos avançados, o que é também uma solução para assegurar a perfeição da construção.